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GESTÃO - Gestão financeira para pequenas empresas: veja dicas de como fazer


12/09/2022
Brasil
Blog Cielo

Não importa o tamanho do seu negócio: não dá para deixar a gestão financeira empresarial de lado.

Acontece que uma excelente ideia para empreender e muita dedicação podem não ser suficientes diante de finanças mal administradas.

É preciso ficar de olho em uma série de elementos, buscar conhecimento e se valer de métodos e ferramentas úteis nessa hora.

Afinal, se você começou o negócio sozinho e conhece todo ele “de cabeça”, pode achar que sabe para onde está indo o dinheiro.

É aí que muitos empreendedores são surpreendidos pela falta de controle. E não precisa ser assim no seu caso.

Neste texto, você vai ver dicas preciosas de gestão financeira para pequenas empresas: um guia para colocar em prática hoje mesmo.

O que é gestão financeira empresarial?

Gestão financeira empresarial é administrar os recursos de uma empresa da melhor maneira possível, controlando entradas e saídas de forma a possibilitar o cumprimento das obrigações e também abrindo espaço para investir no crescimento do negócio.

Para ser um bom gestor, é preciso ter uma visão integrada das finanças, com informações concretas e realistas à disposição, permitindo tomar decisões e gerar valor para o negócio.

A gestão financeira é como um norte que aponta para a empresa para onde ela está indo e aonde é possível chegar.

Envolve elementos importantes para o sucesso do negócio, como capital de giro, fluxo de caixa, contas a pagar e a receber, planejamento financeiro, gestão de estoque e outros.

  • Será que temos dinheiro para investir em tal equipamento?
  • Está na hora de contratar mais um funcionário?
  • Qual tipo de promoção podemos fazer sem comprometer nossa saúde financeira?

Decisões como essas só podem ser tomadas de forma acertada se você fizer bem o tema de casa no que se refere à gestão financeira.

Qual é a importância da gestão financeira para as pequenas empresas?

Sem uma boa gestão financeira, nenhuma empresa sobrevive por muito tempo.

No caso das pequenas, com todas as dificuldades impostas, sua importância é maior ainda.

Segundo um estudo do Sebrae, cerca de 23% das micro e pequenas empresas fecham antes de completar cinco anos de atividade no Brasil.

A má administração de aspectos básicos, como o fluxo de caixa, às vezes por pura falta de conhecimento, tem muito a ver com esse problema.

Economistas apontam que uma boa gestão financeira e planejamento seriam capazes de impedir grande parte das falências.

Daí a importância de buscar conhecimento sobre o assunto.

Afinal, segundo o mesmo levantamento do Sebrae, 77% dos microempreendedores individuais (MEI) nunca fizeram qualquer curso ou treinamento na área de gestão financeira.

Por isso, a partir de agora, vamos falar sobre alguns desses elementos e métodos que podem ajudar você e seu negócio.

O que é o Ciclo PDCA?

O Ciclo PDCA é uma ferramenta de gestão que pode ser aplicada à área financeira do negócio.

Ele divide as ações necessárias em quatro momentos, que acabam correspondendo aos quatro pilares da gestão financeira:

  • Planejar (Plan)
  • Fazer (Do)
  • Verificar (Check)
  • Agir (Act).

Essa metodologia simples, dividida em ciclos bem claros, pode ser um excelente começo para você revolucionar a administração dos recursos do seu negócio.

Os quatro passos devem ser repetidos continuamente em sequência para aprimorar um projeto, processo, ou, no nosso caso, a gestão financeira da empresa.

O método surgiu há um século, nos anos 1920, a partir dos estudos do estatístico americano Walter Andrew Shewhart, que definiu três passos para a atividade industrial: especificação, produção e inspeção.

Nos anos 1950, William Edwards Deming inseriu mais uma etapa e criou a Roda de Deming, com os ciclos: especificação, produção, colocação no mercado e reprojeção.

A partir daí, o processo evoluiu e se tornou mais simples, com grande aceitação como PDCA.

Entenda a importância do planejamento

Dentro do ciclo PDCA, a etapa do planejamento é crucial, porque identifica o problema que precisa ser resolvido.

Por exemplo, “por que estamos com bons números de venda, mas os resultados financeiros não melhoram?”

É nessa fase que você deve definir os objetivos, pensar em possíveis soluções, traçar planos e roteiros para alcançar essas metas, desenvolver hipóteses a serem testadas, etc.

A partir daí, é preciso atribuir ações a responsáveis dentro da equipe – se você trabalha sozinho, crie um cronograma para si mesmo, de forma a dar conta de tudo em um prazo realista.

Ainda na fase inicial, também deve definir as métricas para monitorar e avaliar o desempenho do plano ao longo do caminho.

E isso nos leva ao próximo item.

É preciso controlar tudo

As atribuições traçadas na fase inicial correspondem, dentro do ciclo PDCA, à etapa “Do” (fazer).

As ações começam imediatamente após o planejamento.

Enquanto você executa as mais diferentes atividades propostas, lembre-se de um detalhe: é preciso ter controle sobre tudo.

No caso da gestão financeira, é necessário registrar cada movimentação, cada entrada e cada saída de recurso, por mais insignificante que possa parecer.

Caso contrário, alguns problemas podem aparecer.

Por exemplo, o valor disponível em caixa pode ser diferente do que você planejava, e depois de um tempo, pode ser difícil encontrar o “furo”.

Portanto, registre tudo, não deixe passar nada.

As vendas com maquininhas de cartão podem ser úteis nesse sentido, pois já registram as movimentações e traçam um panorama das vendas.

Como analisar as ações?

Para verificar (Check) e analisar as ações realizadas, é preciso contar com as medidas de controle que acabamos de mencionar.

A partir de uma boa coleta dos dados, tendo em mente as métricas corretas, é hora de comparar o que foi feito com o que se desejava.

O objetivo é conferir se o plano deu certo na prática e se alcançou os resultados esperados.

Onde vale fazer novos investimentos?

Então, você poderá agir (Act), em uma fase que também é chamada de Ajuste, pois leva em conta os resultados verificados na etapa anterior.

Dependendo do que as métricas mostrarem, pode ser a hora de corrigir os rumos e fazer os ajustes necessários para aprimorar o ciclo e não repetir os erros.

Da mesma forma, é importante levar em conta tudo que deu certo e deve continuar sendo realizado.

A partir desse conhecimento, que será aperfeiçoado de forma cíclica, você terá uma base muito mais sólida para tomar decisões e saber onde vale fazer novos investimentos no seu negócio.

Agora não mais com base em “achismos”, mas sabendo o que realmente traz resultados positivos para as finanças da empresa.

Quais elementos fazem parte da gestão financeira para pequenas empresas?

Todo esse ciclo de avaliação e aprimoramento que acabamos de ver vai levar em conta alguns elementos financeiros importantes.

São os instrumentos básicos da gestão financeira para pequenas empresas.

Vamos a eles?

Qual é a importância do capital de giro?

O capital de giro é todo o dinheiro que o negócio tem para utilizar.

Ele é importantíssimo porque representa as reservas que garantem o funcionamento da empresa.

É necessário mantê-lo sempre dentro dos níveis adequados para arcar especialmente com os custos fixos, como folha de pagamento, gestão de estoque, contas da sede física (se houver), como aluguel, luz e internet.

Organize as contas a pagar e a receber

A gestão de contas é essencial para o controle do negócio como um todo.

Para manter o capital de giro equilibrado, é preciso ter real noção do que está entrando – para isso, conheça os principais indicadores de vendas – e do que está saindo e o que vai sair.

Além das contas fixas, você deve levar em consideração possíveis despesas com substituições de equipamentos e outros gastos emergenciais.

Como está o seu fluxo de caixa?

Para que tudo isso funcione, o fluxo de caixa tem que ser sempre positivo.

É ele quem permite a visibilidade dos recursos que vão integrar o capital de giro e permitir a análise e implementação de ações estratégicas.

Então, monitore constantemente e adote as seguintes práticas para melhorar o seu fluxo de caixa:

  • Defina as despesas fixas e variáveis com precisão
  • Atente para os itens que mais geram entradas e os que ocasionam maior ticket médio
  • Escolha uma ferramenta digital para fazer a gestão – há opções gratuitas.

Considere antecipar recebíveis ao invés de fazer empréstimos

Na hora do aperto, muitos empreendedores (e pessoas físicas também) recorrem aos empréstimos.

Não há nada de errado nisso, desde que você observe a sua real capacidade de endividamento e consiga uma boa taxa de juros.

Porém, vale considerar uma possibilidade ainda melhor: adiantar os recebíveis.

Funciona de maneira muito simples e sem burocracia: você pode, por exemplo, receber à vista o que foi vendido no crédito, com apenas alguns cliques.

Esses valores já são seus, foram “conquistados” com suas vendas ou serviços e, além disso, as taxas envolvidas costumam ser muito mais vantajosas do que as dos empréstimos.

Uma maneira de fazer a antecipação de recebíveis sem arcar com nenhum custo é com o Parcelado Cliente, da Cielo.

Com essa alternativa, você tem o melhor dos dois mundos: pode vender de forma parcelada, aumentando o poder de compra do seu público, e receber o valor integral à vista.

Os custos e juros serão pagos pelo cliente, que faz a compra ciente dos acréscimos em cada parcela, de forma bem transparente.


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