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EMPRESARIAL - Congresso debate desafios para profissionais da área de gestão de riscos


03/10/2018
Brasil
Contabilidade na TV

Mudanças em regulamentações e modelos de negócios no sistema financeiro internacional, o avanço tecnológico, com o uso intensivo de dados estruturados pelo setor, e os riscos originários de ataques cibernéticos devem estar no radar dos profissionais que atuam na área de gestão de riscos das instituições financeiras, responsáveis por identificar e mitigar possíveis ameaças para as organizações. O tema está sendo discutido no 8º Congresso Internacional de Gestão de Riscos promovido pela Federação Brasileira de Bancos- FEBRABAN, até quarta-feira (03), em São Paulo.

Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central, destacou, na abertura do evento, que os riscos cibernéticos não devem ser apenas uma preocupação da área de tecnologia dos bancos, mas também devem ser identificados e mitigados pelo segmento de gestão de riscos. Damaso afirmou que diversos ataques são originários de outros países, muitas vezes, nações sem comprometimento com padrões internacionais de boas práticas e com jurisdições frágeis para punir este tipo de crime. “Há uma grande preocupação dos reguladores internacionais associada com a estabilidade financeira dos países”, afirma.

O diretor do BC também citou que fatores como a popularização dos meios eletrônicos para as transações financeiras e o uso extensivo de dados brutos e estruturados podem resultar em ameaças para as instituições financeiras. “O crime cibernético entrou está na agenda de nossas preocupações e a área de gestão de risco tem que olhar isso com muita atenção”, alertou. Anualmente, os bancos investem R$ 2 bilhões em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança – valor que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com TI.

Um assunto bastante aguardado é o novo arcabouço de Basileia III, conjunto de normas e regras internacionais regulatórias de capital, alavancagem e liquidez para os bancos, aprovados pelos ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais do G20 em 2010, e do qual o Brasil é signatário.

“Em janeiro de 2019, teremos praticamente em plena vigência o novo arcabouço”, afirmou Alvir Hoffmann, vice-presidente executivo da FEBRABAN. “Foram mais de cinco anos de trabalho, para estar em estrito cumprimento dos compromissos assumidos no acordo de Basileia, procurando adotar as novas regras de forma programada, de modo a minimizar eventuais impactos sobre a economia brasileira.”


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