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ECONOMIA - Consumidor paulista está mais disposto a voltar às compras


30/09/2020
Brasil
Diário do Comércio

O Índice Nacional de Confiança (INC), pesquisa encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) junto à startup de tecnologia Behup, aponta que o consumidor paulista está mais confiante em relação à economia, após o relaxamento do isolamento social.

O recorte do INC para o estado de São Paulo mostra que os números registrados em agosto e setembro são de 83 pontos, dez a mais que em maio e junho, pico pessimista do ano, quando foram computados 73 pontos.

Apesar do consumidor já ter uma melhor percepção de futuro, o estudo ainda demonstra que a visão dos entrevistados sobre consumo está longe da normalidade.

O auge de 2020 foi em fevereiro, com 102 pontos, período em que ainda não havia pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Os pesquisadores ouviram pessoas pertencentes às classes A (4,8%), B (30,7%), C (53,5%) e D e E (11%), de janeiro a setembro. A maioria dos consumidores estava concentrada no interior (37,4%) e na capital (36,2%).

“De maio para cá existe uma tendência de aumento na confiança, embora ainda estejamos no campo pessimista”, disse Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP. “No entanto, a percepção em relação ao futuro e à economia do Estado está melhorando”, acrescentou.

Foi perguntado aos consumidores se eles acham que, em seis meses, a economia do Estado ficará mais fraca, se será parecida com o que já é ou se estará muito mais forte. Os entrevistados mais pessimistas, que falaram que tudo estará pior, concentraram-se mais em março, abril e maio (com 51%, 56% e 53%, respectivamente).

O humor do paulista, porém, melhorou gradativamente nos meses subsequentes. Em agosto e setembro, houve registro de apenas 22% de pessoas com menos confiança na economia daqui para a frente. No início do ano (janeiro e fevereiro), só 10% enxergava um cenário ruim.

A parcela dos que acreditam em um futuro melhor também cresceu em agosto e setembro (38% e 36%, respectivamente) comparado aos meses de pico da pandemia, enquanto que os números dos que acham que nada mudará dentro de seis meses oscilaram de janeiro a setembro.

De maio para cá, também aumentou a porcentagem de pessoas que estão dispostas a fazer uma compra de maior valor como um carro ou uma casa.

Os pesquisadores perguntaram se, comparado há seis meses, o consumidor estaria mais confiante para este tipo de aquisição. Em maio, havia apenas 13% de entrevistados que diziam estar animados para tal iniciativa.

Em junho, houve um salto para 21% e, hoje, já está em 27%. “O auxílio emergencial de R $600, do Governo Federal, ajudou a melhorar esta percepção futura”, avaliou Ruiz de Gamboa. “Mas os dados, embora animadores para o atual cenário, ainda mostram que o consumidor está cauteloso”, emendou.

Outro tema do estudo refere-se ao desemprego. Em setembro, 60% das pessoas achavam que aumentaria o número de desempregados. Em abril e maio, eram 80% e 85%, respectivamente.

“Ainda que a situação econômica não seja favorável, há nítida percepção de melhora neste ponto”, avaliou o economista.

 


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